Olá
pessoal!
A gente
falou bastante esse ano sobre as redes de atenção à saúde!
Apresentamos seminários, trabalhos, ouvimos pessoas da 3ª regional falando
sobre elas, então achei que valia uma postagem!
A prof já
tinha mandado no email:
"As
Redes de Atenção à Saúde são definidas como arranjos organizativos de
ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que
integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão,
buscam garantir a integralidade do cuidado. (...) Caracterizam-se pela
formação de relações horizontais entre os pontos de atenção com o centro de
comunicação na Atenção Primária à Saúde (APS), pela centralidade nas
necessidades em saúde de uma população, pela responsabilização na atenção
contínua e integral, pelo cuidado multiprofissional, pelo compartilhamento de
objetivos e compromissos com os resultados sanitários e
econômicos",
conforme Portaria nº 4.279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010
No
Paraná: (em documento assinado pelo COSEMS/PR, FEMIPA e SESA)
"Um
sistema de saúde precisa cuidar das pessoas para que não adoeçam e
não apenas cuidar das doenças. Os sistemas de saúde foram organizados ao
longo do tempo para atender as condições agudas, resposta importante para
dar conta das condições de saúde vigentes no estado do Paraná no século
passado. Porém, as mudanças no estilo de vida das pessoas, o aumento de
expectativa de vida, a urbanização, a diminuição das taxas de fecundidade
tem ocorrido de uma forma acelerada, enquanto as respostas necessárias do
sistema de saúde do Paraná têm sido muito lentas para dar conta de todo esse
processo. Isso exige uma mudança profunda no sistema de saúde do Paraná,
mudanças do ponto de vista de organização dos serviços e do modelo de
atenção. Por isso a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná tem, desde o
inicio de 2011, proposto a implantação das Redes de Atenção à Saúde como
estratégia de mudança do modelo assistencial no Paraná.
Dessa
forma, o SUS do Paraná deverá conformar redes de atenção à saúde de modo que
cada município seja auto-suficiente na atenção primária à saúde, cada região
seja autosuficiente na atenção secundária à saúde e cada macrorregião seja
auto-suficiente na atenção terciária à saúde de maior complexidade.
Propostas
1.
Implantar programa de capacitação permanente na área de gestão hospitalar,
gestão regional e para os profissionais de saúde preparando-os para
reorganização das unidades para atender adequadamente as demandas e
necessidades de saúde da população;
2. Alocar
recursos financeiros para as ações de saúde com base nas necessidades
de saúde da população e de acordo com o perfil demográfico e
epidemiológico de cada região de saúde do estado;
3.
Melhorar o acesso a serviços especializados ambulatoriais (consultas e exames)
e hospitalares em todas as regiões, por meio de ações e incentivos a
implantação de serviços resolutivos e integrados;
4.
Implantar programas de promoção de saúde e prevenção à violência em parceria
com instituições governamentais e sociedade civil organizada;
5. Implementar
programas de promoção a saúde para superar a fragmentação das ações
e aumentar a efetividade e eficiência dos programas;
6.
Implantar classificação de risco em todas as unidades de saúde de forma a
melhorar o acesso e a qualidade da atenção;
7.
Desenvolver o programa HOSPSUS como eixo estruturante das Redes de Atenção -
com vistas à qualificação das maternidades e hospitais do Estado do Paraná
para as Redes de Atenção Mãe Paranaense e de Urgências e Emergências;
8.
Implantar na SESA uma gestão pública voltada para Resultados;
9.
Desenvolver e incorporar novas tecnologias de gestão da saúde e novas
alternativas gerenciais no SUS no Paraná;
10.
Promover a descentralização e o desenvolvimento regional da saúde, articulado
com outros setores governamentais e não governamentais;
11.
Implantar o Plano de Qualificação dos pontos de atenção das Redes;
12.
Implantar novos serviços ou ações de saúde com base em evidências e
protocolos assistenciais.”
Aqui em
Ponta Grossa:
"A
9ª Conferência Municipal de Saúde de Ponta Grossa, realizada nos dias 22 e 23
de julho 2011, aprovou diretrizes para fortalecer o Sistema Único de Saúde na
cidade e melhorar as condições de atendimento público no setor. O tema
era: “SUS, patrimônio do povo brasileiro - Construindo as redes de atenção
a saúde”
Segundo
os funcionários da 3ª regional hoje no Paraná estão sendo priorizadas 5 redes:
- Rede da
mãe e da criança
- Rede de
urgência e emergência
- Rede da
saúde mental
Para
2013:
- Rede da
pessoa deficiente
- Rede da
saúde do idoso
É Natasha, tomara mesmo que tenhamos novidades para o ano que vem quanto à política de atendimento aos deficientes e aos idosos, que são tão necessitados de recursos!
ResponderExcluirLembro que um dia o prof comentou conosco que as pessoas que aqui trabalham nem distribuem a cartilha do idoso, justamente para que eles não saibam dos direitos que têm e do que eles poderiam reivindicar!!
Acho que não basta a população simplesmente ter acesso ao serviço de saúde. O serviço deveria ser ofertado dentro de um prazo razoável. Infelizmente não vejo foco especificamente nisso nas propostas.
ResponderExcluirAdaptando a frase de Rui Barbosa: saúde tardia não é saúde.
Ponta Grossa possui cerca de 23.000 pessoas com 60 anos ou mais e aproximadamente 13% de sua população possui algum tipo de deficiência. São números mais do que significativos para que os administradores públicos coloquem em prática, o mais rápido possível, o serviço em questão.
ResponderExcluirRodrigo, a culpa não esta só no serviço!A população também tem que ser mais interessada,muitos procuram o serviço só na ultima hora!!
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