terça-feira, 10 de abril de 2012

Financiamento e Implantação da Rede Cegonha e Saúde da Mulher

FINANCIAMENTO

O Ministério da Saúde se compromete a realizar o seguinte aporte de recursos:

• PRÉ-NATAL: 100% de custeio dos exames; fornecimento de kits para as UBS e para as gestantes.

• TRANSPORTE: 100% de custeio do transporte (vale transporte e vale táxi).

• CENTRO DE PARTO NORMAL (CPN) E CASA DA GESTANTE, BEBÊ E PUÉRPERA (CGB): 100% de custeio/ano, com investimento para construção nos dois primeiros anos.

• LEITOS: 80% de custeio para ampliação e qualificação dos leitos (UTI, UCI, Canguru). Investimento nos dois primeiros anos.

De acordo com o ministro Alexandre Padilha, os quase R$ 9,4 bilhões serão investidos “em toda a rede de serviços, que devem assumir o cuidado à gestante e à criança, desde o pré-natal até os dois anos de idade: começa pela unidade básica de saúde, passa pelos exames de pré-natal e pelo transporte seguro, até o parto nos leitos maternos do SUS”. Estimativas apontam que o Brasil tem cerca de três milhões de gestantes, sendo que mais de dois milhões são assistidas exclusivamente pelo SUS.

IMPLEMENTAÇÃO

A Rede Cegonha será implantada em todo o território Nacional.
A estratégia para o início da implantação obedecerá a critérios epidemiológicos (altas Taxas de Mortalidade Infantil e de Razão de Mortalidade Materna) e de densidade populacional. Inicialmente, o cronograma de implantação da rede priorizará as regiões da Amazônia Legal e Nordeste – que têm os mais altos índices de mortalidade materna e infantil – e as regiões metropolitanas, envolvendo a maior concentração de gestantes. A Rede Cegonha obedecerá à seguinte gradação de cobertura da Implementação:

1. PRÉ-NATAL: 30% em 2011 – 50% em 2012 – 70% em 2013 – 100% em 2014

2. PARTO E NASCIMENTO:

• CPN e CGB gradação de implantação: 40% – 60% – 80% – 100%.

• Leitos: com gradação de implantação: 10% – 30% – 50% – 70% (2014) – 90% (2015) e 100% (2016).

3. PUERPÉRIO E ATENÇÃO À CRIANÇA: 30% em 2011 – 50% em 2012 – 70% em 2013 – 100% em 2014

Referencia:

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=37082

http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=12362

http://www.redecegonha.org/


Acadêmicos: Camila Belonci, Matheus Scheffer e Natália Curty

7 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Taxa de mortalidade infantil, segundo as regiões do Brasil, de 1990 a 2010.

    Ano Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
    1930 193,3 193,2 153,0 121,0 146,0
    1940 166,0 187,0 140,0 118,0 133,0
    1950 145,4 175,0 122,0 109,0 119,0
    1960 122,9 164,1 110,0 96,0 115,0
    1970 104,3 146,4 96,2 81,9 89,7
    1980 79,4 117,6 57,0 58,9 69,6
    1990 44,6 74,3 33,6 27,4 31,2
    2000 28,6 43,0 20,7 18,4 21,0
    2010 23,5 33,2 16,6 15,1 17,8
    COMO SE VÊ, A REDE CEGONHA ESTA NO CAMINHO CERTO AO DAR PRIORIDADES PARA ALGUMAS REGIÔES.

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  3. "o cronograma de implantação da rede priorizará as regiões da Amazônia Legal e Nordeste – que têm os mais altos índices de mortalidade materna e infantil – e as regiões metropolitanas, envolvendo a maior concentração de gestantes" é complicado uma medida do governo como essa que tenta diminuir a mortalidade infantil somente pela rede cegonha... sabemos que os motivos de mortalidade infantil nessas regiões são devido a causas muito mais complexas do que somente o cuidado da mãe/filho antes, na hora e pouco depois do parto... é devido a toda uma estrutura precarizada econômica que envolve também a saúde da população desses locais =/

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  4. Pois é, eles poderiam cuidar também da alimentação, moradia, educação das mães, emprego, essas coisas npe.. mas acho que se essa rede funcionar de verdade, ela vai conseguir diminuir um pouco dessa diferença, porque no papel ela é super boa

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  5. Concordo com a Cami! Deve-se cuidar de todos os aspectos da mulher, que aí então bem ancorada, poderá dar suporte aos seus filhos.

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