sábado, 5 de maio de 2012

O que pretende a rede cegonha e o estado de implantação no Paraná?

A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde, operacionalizada pelo SUS, fundamentada nos princípios da humanização e assistência, onde mulheres, recém-nascidos e crianças tem direito a:

* Ampliação do acesso, acolhimento e melhoria da qualidade do pré-natal. 
* Transporte tanto para o pré-natal quanto para o parto. 
* Vinculação da gestante à unidade de referência para assistência ao parto - “Gestante não peregrina!” e “Vaga sempre para gestantes e bebês!”. 
* Realização de parto e nascimento seguros, através de boas práticas de atenção. 
* Acompanhante no parto, de livre escolha da gestante. 
* Atenção à saúde da criança de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade. 
* Acesso ao planejamento reprodutivo.

É uma Rede de cuidados que assegura às:

1. MULHERES: o direito ao planejamento reprodutivo, à atenção humanizada à gravidez, parto e puerpério. 
2. CRIANÇAS: direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudáveis .

Tem como objetivos:

1. Novo modelo de atenção ao parto, nascimento e à saúde da criança 
2. Rede de atenção que garanta acesso, acolhimento e resolutividade 
3. Redução da mortalidade materna e neonatal 




IMPLEMENTAÇÃO
A Rede Cegonha será implantada em todo o território Nacional. 
A estratégia para o início da implantação obedecerá a critérios epidemiológicos (altas Taxas de Mortalidade Infantil e de Razão de Mortalidade Materna) e de densidade populacional. A Rede Cegonha obedecerá à seguinte gradação de cobertura da Implementação: 




http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=37082
http://www.saude.rs.gov.br/dados/1311947317497rede_cegonha_27_04.pdf

Por: Geisiela A. Campanerutti; Tiago Zubiolo;

8 comentários:

  1. o Rede Cegonha comemorou dia 28de março UM ANO!!!

    "Desde a criação da estratégia já foram realizadas mais de 20 milhões de consultas para o pré-natal. São 133% a mais que os 8,6 milhões registrados em 2003. Dos 27 estados brasileiros, 24 já aderiram à Rede CegonhA, formando 77 regiões de saúde.
    A Rede Cegonha inseriu 14 exames aos exames pré-natais, com destaques para o teste rápido de sífilis, teste rápido de HIV e ampliação do ultrassom obstétrico para 100% das gestantes. O número gestantes que não fizeram nenhuma consulta pré-natal reduziu de 4,7% para 1,8%. "


    http://www.blog.saude.gov.br/rede-cegonha-ja-realizou-mais-de-20-milhoes-de-consultas/

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  2. É inegável a importância da estruturação dessa rede e a busca pela abrangência de todo o território nacional. A crítica aqui reside no fato que de a inclusão de exames complementares e a padronização do atendimento, tanto no pré-natal, parto e pós-parto poderá ser alcançada com mais facilidade. O mais difícil, sob o meu ponto de vista, é a capacitação de pessoal para fazer o acolhimento da gestante de forma humanizada e a garantia de atendimento de urgência. Além disso, o plano VAGA SEMPRE garante a vaga, mas não o médico capaz de prestar todo o atendimento necessário.

    Tiago Zubiolo

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  3. Concordo com o Tiago, porém acho que os profissionais não devem ter um treinamento para atender as gestantes de forma humanizada, acho que a humanização deve fazer parte do serviço como um todo, seja no atendimento à criança, ao idoso, ao homem, à mulher gestante ou não, etc.
    Os numeros que a Geisi postou são muito impressionantes, levando em conta que o programa tem só um ano, mas temos que ver se as metas foram alcançadas já, e se essas melhorias continuarão se mantendo ao longo dos anos até atingir o numero ideal (cobertura de 100%)

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  4. Interessante que vários desses objetivos podem ser entendidos como óbvios e básicos. Triste saber que são necessárias estratégia especificamente para elas em vez ocorrerem de forma natural.

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  5. Notícia quentinha, do dia 28/05, e animadora:

    "O Paraná registrou a redução de 36% no número de casos de mortalidade materna em 2011. De janeiro a setembro de 2011, o estado contabilizou 49 óbitos de mulheres decorrentes de complicações na gravidez e no parto, 28 casos a menos em relação ao mesmo período do ano anterior.
    Paraná acompanha a tendência de queda detectada no Brasil em 2011, primeiro ano de funcionamento do programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde."

    Extraído de: http://www.bemparana.com.br/noticia/217815/parana-registra-queda-de-36-na-mortalidade-materna

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  6. Uma redução de 36% é muito animadora realmente, mas me parece um número muito grande para tão pouco tempo. Longe de mim querer ser pessimista aqui, mas espero realmente que mortes maternas não estejam sendo subnotificadas ou mascaradas sob outras causas.

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  7. O número de mortes por complicações na gravidez e no parto, no Brasil, caiu 21% entre janeiro e setembro do último ano, em relação ao mesmo período de 2010. Nos nove primeiros meses de 2011, foram contabilizados 1.038 óbitos decorrentes de complicações na gravidez e no parto. A queda nos números foi aferida após o primeiro ano de funcionamento do programa Rede Cegonha. O anúncio foi feito na última sexta-feira pelo Ministério da Saúde.
    O programa Rede Cegonha, lançado em março de 2011, tem o objetivo de qualificar a assistência a mães e crianças no Sistema Único de Saúde (SUS). Já foram destinados R$ 2,5 bilhões em investimentos federais. A iniciativa já atende 36% das gestantes no SUS. A redução na mortalidade materna registrada em 2011 é recorde e reforça uma tendência registrada nos últimos anos. Entre 1990 e 2010, o indicador caiu à metade: de 141 para 68 óbitos, para cada 100 mil nascidos vivos. No período, houve diminuição em todas as causas diretas de mortalidade materna: hipertensão arterial (66,1%); hemorragia (69,2%); infecções pós-parto (60,3%); aborto (81,9%); e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto ou pós-parto (42,7%). Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), do Fundo de População das Nações Unidas e Banco Mundial das Nações Unidas (ONU), publicado neste mês, reforça os números do governo brasileiro. O documento registrou uma queda de 51% do número de óbitos maternos entre 1990 e 2010, no Brasil.
    A partir de 2008, o gerenciamento das investigações de causas de morte entre mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) passou a ser responsabilidade do Ministério da Saúde. Os casos são analisados por equipes de vigilância dos estados e dos municípios, e as informações repassadas ao órgão federal, o que permite avaliar as causas e circunstâncias da morte, além de verificar se os casos foram gerados por complicações gestacionais.

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  8. A Rede Cegonha é um ótimo programa, porém necessita ser empregado em mais cidades, haja vista que nos pequenos centros a dificuldade de atendimento às gestantes é muito maior.

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