Rede Amamenta Brasil
O que é a Rede Amamenta Brasil?
É uma
estratégia de promoção, proteção e apoio à prática do aleitamento materno na
Atenção Básica, por meio de revisão e supervisão do processo de trabalho
interdisciplinar nas unidades básicas de saúde, apoiada nos princípios da
educação permanente em saúde, respeitando a visão de mundo dos profi ssionais e
considerando as especifi cidades locais e regionais.
A coordenação
nacional é do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de
Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, representado pela Área Técnica de Saúde
da Criança e Aleitamento Materno, em parceria com o Departamento de Atenção
Básica. Considerando a capilaridade da Rede, é de responsabilidade das
coordenações estaduais da Área da Criança e da Atenção Básica a sua implantação
e coordenação nos estados, o mesmo acontecendo com as coordenações municipais,
responsáveis pela implantação da Rede e acompanhamento das UBS nos municípios.
O que se faz?
Oficinas de
Formação de Tutores em Aleitamento Materno: Capacitação de profi ssionais de
saúde para utilizarem referenciais da educação crítico-refl exiva no ensino e
aprendizagem do aleitamento materno, dando-lhes subsídios para auxiliarem na
formação de novos tutores com competência para a realização de oficinas de
trabalho em aleitamento materno nas unidades básicas de saúde.
Oficinas de
Trabalho de Aleitamento Materno: nas Unidades Básicas de Saúde Coordenadas pelo
tutor, promovem a discussão da prática do aleitamento materno no contexto do
processo de trabalho das unidades básicas de saúde e a pactuação de ações de
promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, de acordo com a realidade de
cada UBS.
Acompanhamento
das ações: Cada unidade básica de saúde tem um tutor responsável por
acompanhar o desenvolvimento das suas
ações em aleitamento materno e auxiliar nas eventuais dificuldades das
equipes. Para isso, ele faz visitas sistemáticas às unidades, a partir de suas
necessidades.
Como são Formadas as
Tramas da Rede Amamenta Brasil?
Ela se
estrutura em várias esferas que se interconectam. Está articulada com a Rede
Brasileira de Bancos de Leite Humano, a Rede Norte-Nordeste de Saúde Perinatal
e com o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal.
A coordenação
nacional é do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria da
Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, representado pela Área Técnica de Saúde
da Criança e Aleitamento Materno. Considerando a capilaridade da Rede, é de
responsabilidade das coordenações estaduais da Área da Criança ou da Atenção
Básica a sua implantação e coordenação nos estados, o mesmo acontecendo com as
coordenações municipais, responsáveis pela implantação da Rede e acompanhamento
das UBS nos municípios.
O que é Preciso para
a Unidade Básica de Saúde Integrar a Rede Amamenta Brasil?
Para a
certificação, a unidade básica deve cumprir os seguintes critérios:
. garantir a
participação de no mínimo 80% da equipe na Oficina de Trabalho em Aleitamento Materno
. monitorar os
indicadores de aleitamento materno da sua área de abrangência utilizando o
SISVAM web
. concretizar
pelo menos uma ação pactuada ao final da oficina
. construir e
implementar fluxograma de atendimento à dupla mãe-bebê no período de
amamentação
Quem ganha com a Rede Amamenta Brasil?
. A criança:
mamando exclusivamente nos primeiros seis meses e mantendo o aleitamento
materno por dois anos ou mais, a criança tem melhor qualidade de vida, menor
risco de adoecer e morrer, e maior possibilidade de estabelecer um bom vínculo
afetivo com sua mãe.
. A mulher:
amamentando mais, ela tem menos riscos de ter complicações após o parto, câncer
de mama e ovários e de desenvolver diabetes.
. A família:
quando a criança é alimentada ao seio, a família economiza e seus laços
afetivos são reforçados.
. Os
profissionais: a inserção da unidade na Rede implica em aumento das
competências dos profissionais de saúde em aleitamento materno e no estímulo
pela busca por mais conhecimento.
. O SUS: com o
aumento das taxas de aleitamento materno, há redução de agravos à saúde das
crianças e das mulheres. O País terá cidadãos mais saudáveis, evitando gastos
com remédios e internações hospitalares.
No Paraná e em Ponta Grossa:
O Paraná é o
Estado com o maior número de tutores da Rede Amamenta Brasil: 186.
Representando
a cidade de Ponta Grossa, Arlete Bernini Fernandes e Silva da Universidade Estadual de Ponta Grossa
participou da oficina Piloto realizada em Londrina, em 2008.
RESULTADOS ALCANÇADOS
Até dezembro de 2010, foram
realizadas, além das cinco oficinas macrorregionais de formação de tutores, 58
oficinas estaduais e municipais, o que resultou na formação de 1.415 tutores e envolvimento de 1.034 UBS e 22.571
profissionais de saúde. O quadro 2 apresenta os resultados alcançados até o
momento em cada estado, enquanto a Figura 9 apresenta o número de UBS
envolvidas em cada unidade da Federação.
Fonte: REDE AMAMENTA BRASIL: OS PRIMEIROS PASSOS (2007-2010)
Referências:
portal.saude.gov.br
Esse trabalho foi realizado pelos acadêmicos: Bianca, Joelmir, Josué, Juliana e Lucas.
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ResponderExcluirUma notícia que mostra a atividade da Rede amamenta Brasil atuando no estado do paraná:
ResponderExcluir"Foram certificadas pela Rede Amamenta Brasil, neste mês de março, 22 Unidades Básicas de Saúde (UBS) de oito municípios pertencentes à 17ª Regional de Saúde com sede em Londrina. A certificação é o reconhecimento pelos esforços pela promoção do aleitamento materno, uma vez que essas UBSs atenderam os requisitos necessários para a certificação emitida pelo MInistério da Saúde.
"Isso é um reconhecimento do excelente trabalho que a equipe da regional de Londrina está realizando. Parabéns à 17ª Regional que vem se destacando com o maior número de tutores do Paraná", disse a chefe da divisão de Saúde da Criança, Izabel Brito.
A Rede Amamenta Brasil constitui uma estratégia de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno na Atenção Primária a Saúde, na qual são formados tutores para atuarem na difusão de informações sobre a importância do aleitamento materno junto aos profissionais de saúde das UBS.
Os tutores também apóiam a implementação de ações de incentivo ao aleitamento materno e monitoram os indicadores desta prática na região de abrangência da unidade de saúde. "É necessário que todos tenham consciência que a amamentação traz diversos benefícios tanto para o bebê, quanto para mãe, e principalmente contribui para a diminuir as taxas de mortalidade infantil", explicou a chefe da divisão de Saúde da Criança, Izabel Brito.
Unidades que receberam certificação
Jaguapitã
Centro de Saúde; UBS Conjunto Francisco Consalter; UBS Alfredo Baticioto; UBS Vila Operária
Lupionópolis
Centro de Saúde
Guaraci
Centro de Saúde; UBS Bentópolis
Rolândia
UBS Central; UBS San Fernando
Ibiporã
Centro de Saúde Eugênio Dal Molin; UBS Dr.Wilson Funfas/ Vila Esperança; UBS José Silva Sá/ Jardim Pérola; UBS Taquara do Reino; UBS Orlando Pelisson/Jardim Bom Pastor; UBS Dr. Antonio Carlos Gomes/Serraia; UBS Dr. Mauro Fel Filgueiras / Jardim San Rafael; UBS Jardim Jhon Kennedy
Tamarana
UBS Iracema Maria Decol; UBS Plínio Pereira Araújo
Pitangueiras
Centro de Saúde
Sertanópolis
UBS Paulo Roberto Martins; UBS Maria Casagrande Favoret."
Extraído de: http://londrina.odiario.com/parana/noticia/558462/rede-amamenta-brasil-certifica-22-unidades-de-saude/
E quanto à dificuldade da amamentação por 'falta de leite' na mãe? Acho que os projetos estão indo muito bem e dando certo, mas esse outro aspecto é algo a se pensar.
ResponderExcluirA mãe precisa saber amamentar, precisa ter acesso ao conhecimento sobre isso, precisa de pessoas que a orientem... mas não se pode dissociar todo o contexto em que acontece a amamentação. Para determinadas mães é um momento lindo, a maioria eu acredito, mas para algumas o pós parto é complicado e precisa de maior suporte!
Era preciso haver uma política nacional de incentivo ao aleitamento materno na rede de atenção básica, pois é na atenção básica que se dá o maior contato da gestante, da puérpera e da lactante com o sistema de saúde. Era preciso capacitar a rede básica para acolher e oferecer assistência qualificada a essas mulheres, bebês e suas famílias. Era preciso uma estratégia que complementasse
ResponderExcluire se articulasse com os demais componentes da Política Brasileira de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno. Era preciso que a metodologia dessa estratégia fosse estruturada a partir da problematização do processo de trabalho das unidades básicas de saúde e valorizasse a experiência de vida de todos os atores. Era preciso uma estratégia que visasse à transformação das práticas profissionais e à reorganização do trabalho, tendo como referência as necessidades de saúde das pessoas e das populações. Era preciso uma estratégia que considerasse as inúmeras interfaces do aleitamento materno que compõem a rede sociobiológica da amamentação. Dentro desse contexto, foi criada a Rede Amamenta Brasil.
Mas Fer, a Rede Amamenta Brasil se preocupa com essa dificuldade das mães, visto que é um meio de capacitação de funcionários, para que eles possam lidar com esses problemas! Os dados que o Joelmir postou e a Jissa também, mostram o quanto está sendo importante e ativa essa política. Além disso existem outros programas como os bancos de leite, em que as mães que não o possuem podem usufruir! esse caderno é bem legal para quem quiser ler um pouco mais:
ResponderExcluirhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/rede_amamenta_brasil_primeiros_passos.pdf
Notícia sobre os bancos de leite:
ResponderExcluir"MOBILIZAÇÃO - PG apoia criação do Dia Mundial da Doação de Leite Humano - 16 maio, 2012 - 15:00
- Juntamente com países Iberoamericanos, Brasil encorpa movimento pelo alinhamento mundial entre os Bancos de Leite Humano para fortalecer e ampliar programas que salvam vidas -
O Banco de Leite Humano, vinculado a Secretaria Municipal de Saúde de Ponta Grossa, promove uma mobilização para apoiar a criação do Dia Mundial da Doação de Leite Humano. O evento será realizado com o Ônibus da Saúde, nesta sexta-feira (18), no Parque Ambiental, ao lado Mercado da Família. “Pretendemos sensibilizar a comunidade, e em especial as mães que amamentam, sobre a importância do aleitamento materno e a doação do leite excedente”, destaca a coordenadora do Banco de Leite Humano do Hospital da Criança, Ana De Bastiani. "
Notícia completa:
http://www.pontagrossa.pr.gov.br/node/12372
NOTA DE CORREÇÃO: Devido a uma grave falha de comunicação, venho por meio deste chasque, comunicar que esse texto "Rede Amamenta Brasil" teve a participação, como autor, do acadêmico Bruno Ribeiro.
ResponderExcluirSem mais para este fim,
Att