sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Prontuário eletrônico em rede

        É um conjunto de dados em saúde, armazenados em computador em que todas as informações acerca de um paciente atendido pelo SUS, em qualquer parte do país, sejam documentadas em sistema eletrônico, protegido por senha, mas acessível a todo profissional de saúde que necessite dessas informações para atender esse paciente.
       Os benefícios para a gestão do cuidado esperados seriam: aumento da qualidade do prontuário, interligação de informações vindas de diferentes hospitais e consultórios, diminuição do espaço de armazenamento de grandes quantidades de informações, facilidade na apresentação e pesquisa de informação, melhora do processo de tomada de decisão, melhora na qualidade do cuidado do paciente e facilidade no agrupamento de dados.
Funções:
1.    Cuidado e seguimento do paciente;
2.    Identificação do paciente;
3.    Movimentação (admissão, transferência e alta);
4.    Agendamento;
5.    Entrada dos dados de cuidados à saúde (médico e enfermagem, durante consulta e hospitalização);
6.    Prescrições (exames, medicações, intervenções e atividades);
7.    Geração de relatório e sumários (tipo de visita por problema, pelo domínio médico, etc);
8.    Suporte à decisão (diagnósticos e terapêutica);
9.    Comunicação;
10.    Pesquisa dos arquivos por critérios;
11.    Acesso a bancos de dados bibliográficos;
12.    Pesquisa de bases de conhecimento.

Referência Bibliográfica:
DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA EM SAÚDE. Sistemas de Informação em Saúde. Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina, 11 de agosto de 2000. 




Acadêmicas: Anne e Bianca

10 comentários:

  1. Esse sistema não funciona ainda né? Ou funciona?
    E na verdade pode otimizar o atendimento, desde que a parte técnica seja bem desenvolvida também. Afinal, de nada adianta um sistema de compartilhamento de dados se a máquina onde isso será operado for uma 'carroça'. É importante lembrar também que todo prontuário eletrônico precisa ser impresso e assinado pelo médico ou responsável!

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  2. Acredito que não funcione Fer... Lembra que a profe Tatiana de Práticas no início das aulas mostrou as fichas que as ACSs preenchem, e nós percebemos que tem muitos erros, desde a interpretação da pessoa frente à ficha até a pessoa responsável por digitar as fichas, ou seja, ela deve entender o que a outra preencheu. Também devemos lembrar que dessa forma é difícil formar com todo se cada pessoa considera variáveis diferentes e entende de uma forma.
    Então, para termos a estratégia de um prontuário online, deveríamos começar justamente pela porta de entrada do sistema, corrigindo essas disparidades para depois conseguirmos avançar.

    Acadêmicas: Ana Lúcia, Rebecca, Tayza e Camila Belonci.

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  3. Se eu não me engano, uma das coisas que funciona - não sei se em nossa realidade - via sistema eletrônico é a notificação de eventos em vigilância epidemiológica.

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  4. novidades bacanas mas ainda não é realidade, já passou a hora dos prontuarios da atencao basica e do sistema secundário ser eletrônico... e mais adequado ainda se juntasse um prontuario por pessoa (universal), conheceriamos mais nosso paciente e evitaria falsas informacoes, alem de agilizar o serviço, perguntar apenas o necessario...mas é complicado imaginar isso se nem um pc windows 98 um posto de saude consegue manter imagina um computador em cada consultório.

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  5. Estamos em pleno século XXI, tudo gira em torno da tecnologia; e os sistemas de saúde não podem ser diferentes. A ideia de informatização dos prontuários é fantástica, mas sabemos que por falta de investimento em equipamentos adequados isso torna-se inviável. O que pode ser feito é um sistema on-line no qual os funcionários de saúde tenham um login e uma senha, podendo assim acessar os prontuários de seus computadores; não dependendo da boa vontade do governo em investigar em equipamentos de qualidade.

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  6. Interessante que para a Receita Federal existe até um supercomputador (T-Rex, nome sugestivo) que ajuda processamento e cruzamento de dados para que nada escape à malha fina.

    Entretanto, para saúde nem um simples prontuário eletrônico em rede...

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  7. Antes de entupir (pois certamente não serão computadores de última geração, pois é o que vejo nos locais públicos de saúde)os Postos de Saúde e Hospitais com equipamentos de informática, seria necessário capacitar os trabalhadores da saúde para manipular adequadamente esse sistema eletrônico. Mas não cursos que ensinem a fazer apresentações em "powerpoint", por exemplo, e sim algo que de suporte para o profissional consiga manipular esse sistema.

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  8. Esse sistema operacional do SUS ainda não é realidade na maioria dos postos de saúde... Seria uma ferramenta de extremo valor para uma das diretrizes do SUS que é a continuidade do cuidado, além de quê o paciente teria o seu prontuário em diversos locais, não correndo o risco por exemplo de perder dados importantes a atenção médico-terapeutica.

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  9. Acho que o prontuario eletronico não é realidade nem em alguns hospitais aqui de ponta grossa. Com certeza facilitaria o historico médico de forma geral ser eletronico. Imagina uma familia muda do Paraiso para a Ronda, se fosse tudo eletronico já era transferido as informações da avó com DM2 de difícil controle, da mãe que está esperando sua 3º gravidez de risco ou o filho mais novo que tem vacina vencendo.

    Acho que é algo q podemos lutar para melhor aqui em PG, será que não conseguimos fazer uma movimentação para isso???

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  10. Ei gente, muita calma nesta hora!
    Ficamos meio chateados porque todos nós temos um ou mais computadores em casa e plugado na net.
    Parece muito distante que um posto de saúde não tenha um prontuário eletrônico.Concordo...
    Mas, tem UBS que falta luva. O computador já é um luxo a parte. Mas, a Day tem razão, poderíamos começar a mexer o doce aqui em PG. Quem sabe se vocês começassem a participar do conselho municipal de saúde, das reuniões de classe, etc, um dia este sonho se torna realidade?
    Pollyanna

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